Esta igreja foi feita e continua a ser feita por todos os que transpõem as portas da fé e se entregam a um Deus uno e trino que nos espera e que quer estar connosco. Tantos fizeram tanto para fundarem os alicerces, para lançarem a primeira de todas as pedras angulares. E alguns estão nesta festiva assembleia. A nossa alma agradece-vos, reconhecida.

 

Em 25 anos tanto viram e tanto sentiram estas paredes feitas de almas orantes em amor fraterno. Viram o esforço da obra edificada em cada tijolo, a emoção incontida da inauguração, a construção comunitária eclesial, a passagem marcante de vários párocos em dedicação plena, a palavra de Deus em eco permanente, a alegria dos rituais e das procissões, a partida da fé ao largo para África, a envolvência do canto, o acolhimento fraterno, a mão estendida aos mais frágeis e carentes, o apoio comprometido das instituições e das autoridades locais, o apelo ao cuidado permanente com a casa comum, a atenção a todas as periferias.

 

Estas paredes veem a terra a unir-se ao céu, veem o humano a unir-se ao divino, veem Maria a amparar os nossos incertos passos, veem esta grande família em que somos irmãos unidos pelo cimento da fé. Neste dia de festa, na alegre companhia do purpurado vinhateiro D. Manuel Clemente, as máscaras protetoras não nos impedem de gritar do fundo do coração: Obrigado Senhor por estares aqui connosco!

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Hoje e sempre!

(António Ribeiro de Sousa l 15/10/2020)